segunda-feira, 25 de abril de 2016

Foz do Iguaçu – Segundo dia: Parque das Aves #TripFozMisiones

Como optamos por conhecer a principal atração da cidade no primeiro dia, reservamos o dia seguinte para conhecer o Parque das Aves e a Usina Hidrelétrica  de Itaipu.

Mas hoje, vamos falar só sobre o parque das aves, pois ele merece uma atenção especial.
Depois de visitar um dos principais cartões postais do Brasil, achamos que nada pudesse nos surpreender mais e que aquilo que viesse seria lucro, mas estávamos bem errados!


Reservamos a parte da manhã para visitar o Parque das Aves.
Lá, você tem contato com mais de 1.000 aves, em uma excelente infraestrutura, e ainda pode conhecer muito da flora brasileira.


Parte do passeio é feito dentro dos viveiros, podendo-se chegar muito próximo às aves, o viveiro das araras foi a atração que mais nos chamou a atenção. Ali, a quantidade de cores e sons é fascinante, não tem como não gostar!!!





Entre as outras atrações, que chamam bastante atenção, estão o refúgio das Harpias (a mais poderosa ave de rapina do mundo), os flamingos e o Casuar (uma ave solitária e territorialista, que quando provocada, pode tornar-se extremamente agressiva, o que lhe deu o título de "ave mais perigosa do mundo" no Livro dos Recordes).

Viveiro das Harpias
Viveiro dos Flamingos
Casuar
O parque é bem grande, 16,5 hectares, pode-se passar toda a manhã caminhando pelas trilhas que levam os visitantes a permearem uma floresta subtropical e conhecerem mais de 200 espécies de aves.
De todas as aves que habitam o local, pelo menos, 50% foram resgatadas dos maus tratos e tráfico; e 43% nasceram no parque. Também são acolhidas as aves que não tem mais condições de viver na natureza e mantidas ali, em um ambiente onde podem viver felizes.


Passeio dentro de um dos viveiros
Saída de um viveiro

Periquitos resgatados do tráfico


Mais algumas informações sobre o Parque das Aves:

A entrada custa R$30,00, ele abre às 8:30, e é mais aconselhável ir de manhã, pois é o período de mais atividade das aves. Porém, uma das atrações, que é tirar foto com uma arara pousada no braço, só é possível a partir das 13h (por isso não fizemos).

Não deixe de visitar o site e conhecer um pouquinho mais sobre o Parque das Aves e a sua história.



quinta-feira, 21 de abril de 2016

Foz do Iguaçu - Primeiro dia: Viagem e Cataratas do Iguaçu #TripFozMisiones

Como o dólar não dá jeito de baixar, continuamos nossas andanças por lugares mais “próximos”,  porém sem perder em nada para os outros destinos que viajamos anteriormente.



A viagem para Foz do Iguaçu nasceu de uma conversa que tivemos com nossos padrinhos de casamento, Gabi e Alex. Os dois também amam viajar e, sempre que possível, optam em utilizar o carro como meio de transporte, o que foi uma novidade para nós. Já havíamos realizado uma viagem com eles, fomos ao Itaimbezinho, porém o tempo não colaborou...
Maasss... nada derruba nosso desejo por colocar o pé na estrada, fazer as malas e ir!!!

Fizemos uma janta para decidir o destino... e pronto! Lugar = Ok! Fomos organizar pousada, itinerário e orçamento!

A ideia original era sair de Taquara pelas 5 horas da manhã, mas a vontade era taaaanta de viajar, que saímos a meia noite! Horário maravilhoso para se viajar, quase sem movimento, principalmente de caminhões. Saímos de Taquara/RS e, depois de 16 horas de carro, inúmeras paradas, muita conversa fiada, algumas horas de sono (só da Vivi) e todo o tipo de música no rádio, chegamos ao destino!! Importante: saímos a essa hora pois o Alex já havia viajado por esse caminho, senão, teríamos saído de dia! Melhor não arriscar!






Devido ao cansaço da viagem, o primeiro dia se resumiu em ir no mercado, comer, dormir e pular na piscina da Pousada.



Primeiro dia em Foz:

Assim que o dia “raiou” já estávamos prontos para conhecer as Cataratas do Iguaçu, resolvemos fazer a visita pelo lado argentino, quem visitou os dois locais, diz que o parque “hermano” é mais bonito para se conhecer, mas temos certeza que o brasileiro também vale a pena!! 

A informação que possuímos é que o parque brasileiro é mais organizado em termos de infraestrutura, porém o lado argentino apresenta mais opções de atividades e pode-se ver melhor as cataratas, além disso, tínhamos muito interesse no Macuco Safari (ou Iguazu Jungle, na Argentina), um passeio de barco que chega bem próximo das quedas e, pelo o que ouvimos, o passeio argentino é com mais “emoção”, então... Por que não?




Para irmos para a Argentina, tivemos que providenciar a carta verde, documento que libera o carro para transitar em outro país, foi bastante simples, apenas fizemos a solicitação com a empresa que já é a seguradora do carro e eles providenciaram rapidinho. O valor é padrão e proporcional ao número de dias que você irá precisar, para nós, que solicitamos para 4 dias, saiu 27 dólares, na época, o equivalente a R$110,00 (vale lembrar que é importante que o carro esteja no nome de algum dos passageiros, caso contrário, envolverá um pouco mais de burocracia). 
Tivemos que aguardar alguns minutos na fronteira, mas logo estávamos em solo estrangeiro. Como o parque é na divisa dos dois países, cerca de poucos quilômetros depois chegamos ao local. Pagamos o estacionamento e as entradas em reais mesmo (é inevitável perder um pouco na hora da conversão, já que você fica dependendo da cotação que eles "fizerem"), o valor da entrada é 200 pesos por pessoas, mais 90 pesos pelo estacionamento.








Logo após ao Pórtico de Entrada, há um guichê da Iguazu Jungle, existem muitas opções de passeio, escolhemos o “mais completo”, mas NÃO ENTREM NESSA FRIA!!! O passeio que optamos (Gran Aventura) contava com: “safari” + subida do rio + parada sob a queda das cataratas, somando todo o pacote, o tempo estimado é de 1 hora de passeio, ao valor de +200 pesos. A outra opção de pacote era somente ir na “parada sob a queda das cataratas” (Aventura Náutica), ao valor de 100 pesos. Quando ele falou que nesse segundo passeio, seriam somente 15 minutos, acreditamos que o “Gran” daria mais tempo curtindo a aventura.



Na nossa opinião (deixando bem claro que é só a nossa opinião!) o “safari” é um desperdício de tempo, você embarca em um caminhão adaptado com banquinhos, e o passeio é basicamente chegar até a margem do rio por um caminho em meio a selva, com um guia mostrando os animais e plantas em um polígrafo (isso mesmo!) e você lutando contra o sono. Mas, depois que chegamos no rio, entramos no barco rumo as cataratas, para DAÍ SIM, fazer o passeio de verdade!!!! É realmente emocionante quando a embarcação chega próximo às quedas de água, experiência indescritível, pena que dura pouco, essa parte do passeio é aquela de aproximadamente 15 minutos.







Após nossa Gran Aventura, fizemos as trilhas que o parque oferece, terminamos nosso passeio em grande estilo, com a vista da Garganta do Diabo, principal atração das cataratas, a queda com maior fluxo, simplesmente impossível não se molhar!!






Uma das pontes para chegar até a Garganta del Diablo
''Fila'' para foto no mirante
Gabi e Alex na Garganta del Diablo









Ao final do passeio, retornamos cansados, sujos, famintos e felizes para Foz do Iguaçú. Jantamos em uma churrascaria que, essa sim, vale a pena, não é porque a Churrascaria era Do Gaúcho, mas entre as diversas opções que a cidade oferece, ela tem um preço muito convidativo,  R$26,50, e uma comida especialmente boa. Recomendamos!


terça-feira, 1 de dezembro de 2015

Cambará do Sul - Cânions Fortaleza e Itaimbezinho

Há algumas semanas foi a vez de conhecermos os Cânios Fortaleza e Itaimbezinho, na cidade de Cambará do Sul, a aproximadamente 2h30min de Igrejinha e 4h de Porto Alegre. Na verdade, nós dois já conhecíamos o Cânion Itaimbezinho, mas fomos em momentos diferentes da vida, eu quando criança e o Ramon há alguns anos com os meus pais, na ocasião, eu não tive como ir com eles. Mas, juntos, só este ano!!! Nossa primeira tentativa foi em Maio, com o Alex e a Gabi, mas, apesar do dia lindo que estava fazendo, inclusive em Cambará, os Cânions estavam totalmente encobertos pela neblina. Fenômeno muito comum. É difícil prever, mesmo em dias quentes e ensolarados isso pode acontecer.

Em novembro, fizemos nossa segunda tentativa. Saímos cedo de casa, desta vez acompanhados pela Júlia, o Diego, a Ana Tássia e o Marcelo. Pelas 8h, horário em que abre o parque, telefonamos para lá para verificar a visibilidade, estávamos preocupados, já que havia chovido no dia anterior, mas a notícia foi a melhor, havia 100% de visibilidade. Então, continuamos o passeio! Maaaaaas, antes de qualquer coisa, parada para um lanche no Café Tainhas. Não pode faltar!

 

Alimentados, seguimos o passeio em direção a Cambará do Sul. A estrada até lá é boa, rodovia em bom estado de conservação. Porém, do centro de Cambará até o Cânion Fortaleza, o ideal é ir de Jeep, mas, se como nós, você não tiver um Jeep, vá beeem devagar (ou contrate uma agência de turismo e vá de Van), a estrada é ruim, totalmente rústica e um pouco longa. É possível ir de carro até certo ponto, depois o restante do caminho é a pé, aproximadamente 30min de caminhada.


Quando você chega ao topo, a recompensa é esta:



Vale muito a pena, não é?!




Seguindo o passeio, fomos para o Cânion Itaimbezinho, o acesso é melhor, a estrada também é de chão batido, mas mais bem conservada e o parque também tem mais infraestrutura, lá é cobrada uma taxa de acesso de R$5,00 por pessoa e R$6,00 por veículo.
Fizemos nosso almoço/Piquenique na sede do parque, em função da hora, não pudemos fazer a trilha maior, que dá uma visão de 70º do Cânion (esta fecha às 15h), fizemos apenas a trilha pequena, que da 30º de visibilidade, parece pouco, mas já foi suficiente para vermos a beleza do Cânion (e assim também temos um ótimo motivo para irmos mais uma vez).
  



Dicas:

-Nenhum dos parques possui restaurante, então leve seu próprio lanche, nós levamos sanduíches.
-Leve bastante água.
-Não esqueça do Protetor Solar


quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Lua de Mel em Buenos Aires - Quarto Dia

No nosso último dia (último, pois no dia seguinte fomos cedo para o aeroporto) de Lua de Mel, resolvemos fazer um passeio até cidade de Tigre.
A cidade fica na Província de Buenos Aires e faz parte da região metropolitana da capital Argentina.
A maior atração turística do local é o Delta do Paraná, um dos maiores deltas do mundo e um dos poucos que não deságua no mar, ele segue seu fluxo pelo Rio da Prata.
A cidade de Tigre costuma ser comparada com Veneza, já que ali o Rio Paraná divide-se em vários pequenos rios, formando diversas ilhas.

De início, havíamos decidido deixar o passeio a Tigre de fora do nosso roteiro, mesmo com várias pessoas nos dizendo que não poderíamos deixar de conhecer (incluindo todos os taxistas com quem conversamos), pois estávamos achando o valor do passeio oferecido pelas agências e pelo nosso hotel, muito alto (400 pesos por pessoa). Mas, quando descobrimos que existe um trem que sai da estação Retiro, em Buenos Aires, e vai até Tigre, não tínhamos mais desculpas. Além de ser muito barato (6 pesos por pessoa, o trecho), foi extremamente fácil de chegar, pois Tigre é a estação final do trem, então, não tem erro.


Assim que colocamos os pés na cidade, entendemos por que tantas pessoas nos sugeriram conhecer o lugar. É realmente lindo!



Claro, depois de darmos uma rápida caminhada pelas margens do Rio, percebemos logo o quanto ele sofre com a poluição. O cheiro é muito forte e desagradável, realmente lamentável para um lugar tão bonito.

Optamos por fazer um passeio de barco pelo Delta (100 pesos por pessoa, o passeio de uma hora).

Gostamos da experiência! (e acabamos gastando menos de 150 pesos – com a alimentação – por pessoa)









Na volta para Buenos Aires, chegamos na estação Retiro e já fomos direto, de metro, para o Bairro Palermo.

Apesar de a nossa passagem por ele ter sido breve (mais breve do que gostaríamos, em função do horário), foi um dos nossos lugares favoritos em Buenos Aires. Com certeza, quando voltarmos, será o lugar onde queremos passar mais tempo!
Todo esse encanto por Palermo, provavelmente se deve ao Parque 3 de Febrero, um dos mais bonitos que já vimos. Um lugar que merece uma tarde inteira de passeio, especialmente se você tiver um chimarrão para levar junto.






Para encerrar o dia, e fechar com chave de ouro nossa Lua de Mel, fomos jantar no La Cabrera. O ideal é ir com reserva (http://lacabrera.com.ar/), nós fomos sem, e acabamos indo jantar às 22:30, mas sabíamos que seria assim e valeu a pena esperar. A comida é espetacular, o atendimento de primeira, e o ambiente divertido deixa claro por que ele é considerado um dos melhores da América Latina.






Extras:
Despedida de Buenos Aires


Não deixe de ir:
Parque 3 de Febrero
Colônia Del Sacramento
Casa Rosada
Puerto Madero
Señor Tango

Restaurante La Cabrera