quinta-feira, 13 de outubro de 2016

Montevidéu de carro - Primeiro dia: de Igrejinha/RS para Montevidéu

Dessa vez, resolvemos nos aventurar, digo isso, pois nunca fizemos uma viagem tão longa de carro, apenas nós dois, e fomos de Igrejinha/RS até Montevidéu.

Já adianto para vocês que deu tudo certo! E o resultado vocês poderão ver aqui no blog! :)



Saímos de Igrejinha no domingo, dia 10/09, às 3:10 da manhã. Seguimos em direção ao sul do estado, nossa primeira parada foi em Camaquã, no Posto Sim (Ipiranga), às 5:50.

Seguimos nossa viagem em direção ao Chuí. A segunda parada que fizemos foi um pouco antes de entrarmos na reserva do Taim, às 8:50, em posto Rodoil. Nesta região tem pouquíssimos postos de gasolina, este era praticamente o único em quilômetros, então é bom aproveitar.

A passagem pela reserva do Taim é muito interessante. É possível ver vários animais selvagens em seu habitat, além da região ser lindíssimas! Até fizemos uma parada no meio da estrada para apreciar a paisagem.





Chegamos na cidade de Chuí às 11:30, ficamos lá até às 14h. Aproveitamos para almoçar, comprarmos alguns Pesos (lá trocamos o real por $8,30 Pesos) e entramos em algumas lojas (mas acabamos não comprando nada).
A avenida central, onde ficam as lojas, restaurantes e casas de câmbio, é também a divisa oficial entre o Brasil (Chuí) e o Uruguai (Chuy). (Parada da 11:30 às 14h).

Saindo do centro de Chuy, automaticamente, para seguir viagem, passamos pela Polícia Federal e aduana Uruguaia, onde fizemos nosso registro de entrada no país, tanto o nosso quanto o do veículo.
Tudo muito rápido e tranquilo. Para evitar contratempos, lembre-se que para entrar no país você precisa estar com o RG ou o Passaporte a habilitação não vale , mesmo que você precise dela para dirigir dentro do Uruguai, ela não vale para imigração.
Quanto ao carro, além dos documentos, você precisa providenciar a Carta Verde. Como quando fomos para a Argentina, fizemos com isso com antecedência, através da nossa corretora de seguros, mas, caso seja necessário, você pode fazer no Chuí antes de sair. Bem na entrada da cidade, próximo ao posto de gasolina (um pouco antes, à esquerda), tem um lugar que faz na hora e fica aberto 24h, todos os dias de semana... Fora este, tem outros que fazem, mas daí dependendo o dia ou o horário pode estar fechado. O valor da carta verde feita na hora é R$80,00 para três dias (período minimo que é feita), mais ou menos o mesmo valor que pagamos.

Já no Uruguai, fizemos nossa primeira parada turística, na Fortaleza de Santa Teresa. Mais ou menos 40min entre o Chuy e a fortaleza.
A fortaleza faz parte do Parque Nacional de Santa Teresa, o qual não pudemos conhecer em função das condições climáticas (estava iniciando uma chuva). A fortaleza começou a ser construída pelos portugueses, em 1762, mas 6 meses depois foi tomado pelos espanhóis, que concluíram a obra.
O lugar tinha uma grande importância estratégica para a ocupação da região, então por muito tempo foi fortemente disputado por espanhóis, portuguese, ingleses e criollos. (Parada das 14:40 às 15h).










Nossa segunda parada no Uruguai foi na praia de Punta del Diablo, um povoado de pescadores, localizado ao lado do Parque Nacional de Santa Teresa e a 298km de Montevidéu. A população fixa é de apenas 650 habitantes, mas no verão recebe um grande número de turistas. (Parada das 15:15 às 16h)










Seguimos nossa viagem em direção a Montevidéu, fizemos apenas mais duas paradas para descançar um pouco e nos alimentarmos, uma no Posto 19 de Abril, um pouco depois de de Punta del Diablo (a 225km de Montevidéu) e a outra na localidade de Pan de Azucar em um posto Petrobrás.
A partir daí a viagem tornou-se um pouco cansativa, pois pegamos muito engarrafamento, talvez por ser domingo... Ficamos bastante tempo parados no transito, acabamos chegando no nosso hotel, em Montevidéu por volta das 22h.


Do Chuy ao Uruguai, pegamos 3 pedágios de 75,00 Pesos cada um.
O almoço no Chuí curtou R$40,00, para nós dois.
De Igrejinha até Montevidéu abastecemos 3 vezes (todas no brasil), no total R$291,00.

quarta-feira, 21 de setembro de 2016

São Miguel das Missões - Quarto dia #TripFozMisiones

No nosso quarto e último dia da #TripFozMissiones, foi a vez de visitarmos as Ruínas da Redução Jesuíticas de São Miguel Arcanjo.


Nossa viagem começou de manhã, bem cedinho, saímos do hotel, depois de um ótimo café da manhã, rumo ao Rio Grande do Sul.

Atravessamos a fronteira na cidade de São Borja, onde fomos surpreendidos por um pedágio (ainda em solo argentino) que custava R$60,00!!! Realmente, um roubo... Mas, não tínhamos o que fazer.... Depois de passado o susto, seguimos nossa viagem em direção às Ruínas da Redução Jesuítica de São Miguel Arcanjo.

Para quem é gaúcho, conhecer as Ruínas de São Miguel Arcanjo, faz parte da infância. É comum as escolas levarem os alunos para conhecerem este local histórico, portanto, boa parte das pessoas daqui, conhecem estas ruínas.


A experiência de revisitar este local, agora adultos, foi muito interessante, além de mais interesse e reconhecimento da importância histórica do lugar, foi bacana compararmos as memórias da infância com o que vimos agora.

As ruínas de  São Miguel Arcanjo, estão localizadas onde hoje é o município de São Miguel das Missões, no noroeste do Rio Grande do Sul. São consideradas Patrimônio Mundial da UNESCO.

Esta Redução Jesuítica integrava os Sete Povos das Missões e, assim como as demais foi um produto da campanha cristã de evangelização, feita pelos padres jesuítas espanhóis.







Depois de aproveitarmos bem o nosso tempo lá, visitarmos o  museu e tirarmos várias fotos, seguimos nossa viagem de volta para casa.





Estátuas esculpidas pelos índios sob orientação dos Padres Jesuítas
Para o ''almoço'', paramos em Ijuí, em um posto de gasolina muito bem equipado, o Posto 44, que tem várias opções de lanches e até um espaço para descanso.

Chegamos nas nossas casas na noite deste mesmo dia. Cansados, mas muito satisfeitos com a nossa experiência.









segunda-feira, 23 de maio de 2016

Misiones/AR - Terceiro dia #TripFozMisiones

No nosso terceiro dia de passeio, iniciamos, sem pressa, nosso caminho de volta. Decidimos retornar pela Argentina, em direção a Posadas, capital da província de Misiones. No caminho, paramos em algumas ruínas Missioneiras, antes de chegar ao nosso destino do dia.


A primeira parada foi em San Ignacio, onde conhecemos as ruínas históricas da Redução Jesuíta de San Ignácio Miní. Esta é a mais bem conservada de todas as Missões Jesuítas na Argentina.
Brasileiros pagam ARS 60,00 para entrar, mas o ingresso vale também para as outras duas missões que conhecemos na sequência.





Nossa segunda parda foi na cidade de Loreto, onde estão as Ruínas Jesuítas de Nuestra Señora de Loreto, um dos povoados jesuíticos mais importantes da época, pela produção de Erva-Mate e por suspeitar-se de que foi lá, onde surgiu a primeira prensa literária da América Latina, de onde teriam sido impressos alguns livros.



A terceira e última Missão Jesuíta Argentina que vistamos foi a Nuestra Señora de Santa Ana, na cidade de Santa Ana.



O passeio é muito bonito e interessante, uma verdadeira viagem no tempo, onde é possível aprender muito, ainda mais por estarmos com um historiador no grupo, mas, em função do calor intenso daquela região, ficamos bastante cansados, lembrando que fomos em Janeiro.


De tarde, chegamos ao nosso destino: Posadas. A capital de Misiones, na Argentina, é uma bela cidade. O que nos chamou a atenção, logo de cara, foi a "Costanera", uma extensa área na margem do Rio Paraná, um calçadão muito aproveitado pela população, com espaço para lazer e a prática de atividades físicas. Da Costanera, é possível enxergar a margem oposta do Rio Paraná, onde fica a cidade Paraguaia de Encarnación.


Caminhamos bastaaaante por essa região, tanto de dia quanto a noite. Só não conseguimos aproveitar mais, devido ao calor esgotante, inclusive durante a noite.



segunda-feira, 2 de maio de 2016

Foz do Iguaçu - Segundo dia: Usina Hidrelétrica de Itaipu #TripFozMisiones

Depois da nossa experiência inesquecível no Parque das Aves, na manhã do nosso segundo dia em Foz do Iguaçu, decidimos conhecer a Usina Hidrelétrica de Itaipu. Então, depois de almoçarmos, seguimos nosso passeio para lá.


O Centro de Recepção de Visitantes da Usina fica, aproximadamente, 12km do centro de Foz. Alguns metros antes do acesso principal de Itaípu. Ali, você encontra estacionamento, bilheteria, lojas, atendimento ao público e é de onde partem todas as visitas à Usina.


Existem diversa opções de passeios, mas os mais populares são: a Visita Panorâmica (que nós, exceto o Alex, Fizemos) e o Circuito Especial (que o Alex fez)

Ambos os passeio iniciam com a exibição de um filme, de aproximadamente 20 minutos, sobre Itaipu. A Visita Panorâmica, segue de ônibus pelo Mirante do Vertedouro e inclui uma parada no Mirante Central, de onde se tem uma visão de quase toda a barragem. No Mirante Central há uma parada livre com banheiros e loja de conveniências, A visita continua no ônibus, passando pelos Condutos Forçados, e também  por cima da barragem, de onde se tem, de um lado, a vista do Rio Paraná e, do outro lado, do reservatório de 1.350 km² que abastece Itaipu.
A Visita Panorâmica dura aproximadamente 1h30min, custa R$31,00 e acontece todos os dias, das 8h às 16h30min, com saída a cada 30 minutos.

ônibus de passeio
Mirante do Vertedouro
Mirante do Vertedouro
Mirante Central
Barragem


Já o Circuito Especial, além de fazer a visita esterna, também leva os turistas para conheceram a parte interna da Usina. O passeio inclui a Sala de Comando Central, a galeria de turbinas, que estão em pleno trabalho, e as "catedrais" de concreto que formam a impressionante estrutura da hidrelétrica. O Circuito Especial dura aproximadamente 2h30min, custa R$74,00 e os passeios saem todo os dias às 8h, 8h30min, 10h, 10h30min, 13h30min, 14h, 15h30min e 16h.

Além da mega construção, realmente bastante imponente, a forma que a Usina foi formatada e a maneira de gestão é bastante peculiar, pois ela não é “totalmente” brasileira. Itaipu também é parte paraguaia. A energia produzida pela hidrelétrica supre 95% das necessidades do Paraguai e 20% do Brasil, sendo que parte do energia criada é vendida pelo Paraguai ao nosso país.

Infelizmente o calor pós-meio dia era muito intenso, o que dificultou um pouco o passeio, mas, aqueles que chegam a Foz do Iguaçu não podem ir embora sem dar uma passadinha em Itaipu, que, na nossa opinião é sinônimo de sucesso.


segunda-feira, 25 de abril de 2016

Foz do Iguaçu – Segundo dia: Parque das Aves #TripFozMisiones

Como optamos por conhecer a principal atração da cidade no primeiro dia, reservamos o dia seguinte para conhecer o Parque das Aves e a Usina Hidrelétrica  de Itaipu.

Mas hoje, vamos falar só sobre o parque das aves, pois ele merece uma atenção especial.
Depois de visitar um dos principais cartões postais do Brasil, achamos que nada pudesse nos surpreender mais e que aquilo que viesse seria lucro, mas estávamos bem errados!


Reservamos a parte da manhã para visitar o Parque das Aves.
Lá, você tem contato com mais de 1.000 aves, em uma excelente infraestrutura, e ainda pode conhecer muito da flora brasileira.


Parte do passeio é feito dentro dos viveiros, podendo-se chegar muito próximo às aves, o viveiro das araras foi a atração que mais nos chamou a atenção. Ali, a quantidade de cores e sons é fascinante, não tem como não gostar!!!





Entre as outras atrações, que chamam bastante atenção, estão o refúgio das Harpias (a mais poderosa ave de rapina do mundo), os flamingos e o Casuar (uma ave solitária e territorialista, que quando provocada, pode tornar-se extremamente agressiva, o que lhe deu o título de "ave mais perigosa do mundo" no Livro dos Recordes).

Viveiro das Harpias
Viveiro dos Flamingos
Casuar
O parque é bem grande, 16,5 hectares, pode-se passar toda a manhã caminhando pelas trilhas que levam os visitantes a permearem uma floresta subtropical e conhecerem mais de 200 espécies de aves.
De todas as aves que habitam o local, pelo menos, 50% foram resgatadas dos maus tratos e tráfico; e 43% nasceram no parque. Também são acolhidas as aves que não tem mais condições de viver na natureza e mantidas ali, em um ambiente onde podem viver felizes.


Passeio dentro de um dos viveiros
Saída de um viveiro

Periquitos resgatados do tráfico


Mais algumas informações sobre o Parque das Aves:

A entrada custa R$30,00, ele abre às 8:30, e é mais aconselhável ir de manhã, pois é o período de mais atividade das aves. Porém, uma das atrações, que é tirar foto com uma arara pousada no braço, só é possível a partir das 13h (por isso não fizemos).

Não deixe de visitar o site e conhecer um pouquinho mais sobre o Parque das Aves e a sua história.