Guia rápido para aproveitar Dublin e a Irlanda

Depois de tanto tempo sem atualizações, mas, mesmo assim, mantendo uma quantidade significativa de acessos freqüentes, decidimos retomar as atividades do blog (e, espero, as viagens também!!).

            Já que, provavelmente, demoraremos a volta para a Irlanda e Europa, mudamos o layout da página e seu enfoque. Pretendemos abordar assuntos relacionados a qualquer lugar do mundo, desde que seja do interesse de pessoas que gostem de viajar, sejam apaixonadas por conhecer lugares e culturas novas e que tenham como ambição de vida visitar os lugares mais incríveis do mundo, ou seja, pessoas como nós! :)

           Esperamos, em breve, apresentar aqui nosso próximo projeto de viagem e todos os preparativos para ela, mas, enquanto isso não se confirma, vamos seguir com o assunto que dominamos: Irlanda e Dublin. Este é um post que estamos devendo a mais ou ano! 

            Relemos o blog e decidimos fazer um apanhado de todas as principais dicas que já escrevemos aqui, para facilitar a vida dos leitores.

            Com vocês: Guia rápido para aproveitar Dublin e a Irlanda

Dublin

Pubs:

- The Porter House: O melhor dia é em quintas-feiras. Tem o Woodsey, o melhor músico de Dublin (opinião pessoa) e algumas umas opções de cervejas menos caras, pois eles também produzem marcas próprias.  Quintas-feiras é dia de The Porter House

-The Brazen Head – O pub mais antigo da Irlanda, ninguém pode deixar de conhecer!! Brazen Head

 - Grafton Lounge – Pub onde o Ramon trabalhou. É um pub frequentado por irish mesmo, é mais moderno e com “cara de chique” que os outros, mas o preço das bebidas segue o padrão. A noite que bomba é a de sexta-feira, o pessoal cai na pista! http://www.thegraftonlounge.ie/

 - Buskers - Fomos apenas duas vezes, mas foram ótimas, é bem mais agitado que os pubs tradicionais, acho que a melhor noite é sábado, costuma estar sempre lotado. http://www.buskersbar.com/

- The Oliver - Super tradicional, mas super cheio de turistas também, tem música irish ao vivo todas as noites. É bem divertido e a comida é boa. http://www.gogartys.ie/pub/

Alimentação:

- The Mezz - É um pub de noite (nunca fomos) e restaurante brasileiro ao meio dia, comemos seguido lá, principalmente no final do intercambio, quando já estávamos cansados de cozinhar e lavar a louça hehe. Servem prato feito de comida brasileira, custa 5 Euros - vem um monte – e, para beber, sempre tem a opção de pedir uma tap water ;) hehehe. No Facebook eles divulgam o cardápio do dia. Mezz: Comida Brasileira

- Mousse de Chocolate do Tesco - Ótima opção de sobremesa e é praticamente de graça!! Musse de Chocolate do Tesco

- Sonho do Tesco - Os melhores são os de baunilha e os de goiaba. Lanche muito bom e muito barato. Sonho do Tesco

- Supermercados - Supermercados em Dublin

Museus:

-  Galeria Nacional - National Gallery

- Museu Nacional da Irlanda: Artes e decoração - National Museum of Ireland Decorative

- Museu Nacional da Irlanda: História Nacional - National Museum of Ireland Natural

- Museu Nacional da Irlanda: Arqueologia - National Museum of Ireland Archaeology

Lugares free ou super baratos para conhecer:

- Garden Of Remembrance e Os Filhos de Lir - Na verdade é uma praça, mas muito simpática - Garden of Remembrance e Os Filhos de Lir

- Aviva Stadium - É o estádio de Dublin, muito bonito, só olhamos por fora, mas vale o passeio, pois a região onde ele fica também é legal. Aviva Stadium

- St Audoens Church – Igreja bem pequeninha e simpática. St Audoens Church

- Museu da Arte Moderna - não está na categoria museu, pois não conhecemos seu acervo já que na época em que fomos estava fechado, mas no pátio tem vários jardins muito bonitos. Museu da Arte Moderna 

- Custom House – Um prédio lindo e repleto de história. Custom House

- St Patrick's Cathedral – Catedral de São Patrício. Vale pela experiência, pois é totalmente diferente do normal. St Patrick's Cathedral

- Christ Church Cathedral – O mesmo que a anterior, é uma experiência única. Christ Church Cathedral

- St Anne's Park + Bull Island - Fomos de ônibus circular pra lá, super barato, o tempo não ajudou muito, mas valeu a pena. St Anne's Park & Bull Island

- Jardim Botânico Nacional - Tem que ir! Jardim Botânico Nacional

- War Memorial Gardens - O lugar favorito da Vivi em Dublin! Quando forem, levem pão para o cisnes. War Memorial Gardens

- Prisão de Kilmainham - É baratinho pra estudante, nãoé muito bonito, mas pra quem se interessa pela história é super válido.  Kilmainham

- Phoenix Park - É ótimo, pois sempre tem alguma coisa para fazer: caminhar, sentar na grama ou até andar de bicicleta. Phoenix Park

- Marion Square - Uma pracinha bem legal pra ir passar o tempo e dar uma caminhada. Marion Square

-  St. Stephen’s Green – obrigatório, dispensa qualquer comentário. St Stephen's Green

Obs: Museu da Arte Moderna, War Memorial Gardens e Prisão de Kilmainham - ficam bem mais afastados do centro, próximo onde nós morávamos, em D8, mas são todos relativamente próximos um do outro, então vale conhecer tudo em um dia, sair de manhã até de tarde, por exemplo.

Irlanda

- Dalkey - Bem legal! Tem um castelinho que eles chamam de Forte e um passeio que dá pra fazer a pé pela costa! Dalkey 

-  Howth – A caminhada de 10km que mais vale a pena! Howth

- Malahide Castle – É mais lindo por fora do que por dentro. Vale a pena conhecer!  Malahide Castle

- Bray - Parece Torres/RS, mas com um charme Irlandês! heheheh Da para ir de Dart facilmente. Recomendamos! Bray

 

Lugares mais caros, mas que valem a pena

- Newgrange - Algumas pessoas que foram conosco se decepcionara, pois é um pouco caro e só tem uma coisa para ver. Mas, considerando que esta única coisa é mais antiga que as pirâmide do Egito e tão misteriosa quanto as Stonehenge, adoramos ter tido a oportunidade de conhecer! Newgrange

- Wicklow (Powerscourt e Glendalough) – Nos apaixonamos por este lugar! É lindo, e acho que talvez vocês consigam um jeito mais barato do que nós conseguimos. Wicklow Parte I e Wicklow Parte II

- Irlanda do Norte - Fomos em três pontos turísticos, valeu muito a pena, super bonito e diferente das outras coisas que vimos durante a viagem. Irlanda do Norte

Documentário sobre Dublin

          Trabalho bem feito tem que ser divulgado!!! Está rolando no youtube um documentário sobre a cidade que nos acolheu com tanto carinho e nós não podíamos deixar de divulgar esse grande trabalho!

         O documentário produzido por Cheng Nv Andy e Guillherme Baroli conta com aproximadamente 10 minutos e mostra o que de melhor Dublin tem a oferecer!

          Para quem está interessado em viajar é uma ótima dica para conhecer um pouco melhor Dublin, e para quem já fez intercâmbio é algo com o que podemos matar as saudades!

       

Celtic Legends - Matando as Saudades da Terra dos Leprechauns

           No último sábado, dia 12 de maio de 2012, fomos ao Teatro FEEVALE prestigiar a apresentação do Celtic Legends.

           Vindos diretamente da Irlanda, o grupo encantou o grande público com músicas tradicionais celtas e, com a também típica dança, o sapateado.

            O que mais abrilhantou o espetáculo, além das belas performances dos bailarinos, foi a Gaita Irlandesa (ou em gaélico uilleann pipe), algo bastante incomum para nós e que, acompanhado por mais quatro instrumentos fundamentais, produz a mais pura música irlandesa.

           Para nós, a apresentação foi verdadeiramente emocionante, fazendo surgir belas lembranças e sentimentos que estavam quase adormecidos nestes dois meses de Brasil.

          Espero que gostem dos vídeos que fizemos e, para quem quiser ver mais, existem diversos links disponíveis no Youtube.

Escritores Irlandeses - Parte 3

        Para encerrar nossa série sobre os escritores Irlandeses, vamos falar sobre duas escritoras que estão fazendo muito sucesso hoje em dia.

Marian Keyes

       Celebre autora dos famosos livros: Sushi, Melancia, Casório?!, Férias e muitos outros. Ela nasceu em 10 de Setembro de 1963, é formada em direito pela Dublin University, porém, nunca desempenhou esta função. 

        Morou em Londres por um certo período, onde enfrentou problemas com alcoolismo de depressão. Depois de vencida a batalha, ela encontrou o sucesso na carreira de escritora.

              Autora de vários best sellers, suas obras tratam sobre o universo feminino com muito humor e leveza, mas sem deixar de abordar assuntos profundos como violência doméstica, depressão pós-parto e luto.

Cathy Kelly

              Nasceu em setembro de 1966 em Belfast, na Irlanda do Norte, mas foi criada durante quase toda a sua vida em Dublin, atualmente ela mora no condado de Wicklow com o seu marido e seus dois filhos gêmeos.

              Kally foi durante muito tempo colunista em um jornal de grande circulação na Irlanda, o Sunday World, no qual conseguiu fama nacional.

          Entre suas principais obras estão: De Mulher para Mulher, Ela é a Única, Nunca é Tarde, Alguém Como Você e O Feriado Perfeito.

Veja mais em:

Escritores Irlandeses - Parte 1

Escritores Irlandeses - Parte 2

Escritores Irlandeses - Parte 2

         Samuel Beckett

         Nasceu em Dublin no dia 13 de Abril de 1906. Formado em Literatura Moderna no Trinity College, especializou-se em francês e italiano. Passou boa parte de sua vida em Paris, onde conheceu James Joyce, tornando-se grande admirador do escritor, sendo que sua obra posterior é fortemente influenciada por ele. 

         Suas obras foram um dos principais ícones do Teatro Absurdo, que faz intensa crítica à modernidade, sendo que em 1969 o autor recebe o Prêmio Nobel de Literatura.

            Beckett morreu em 1989 devido a um enfisema pulmonar, sendo enterrado no cemitério de Montparnasse.

         W. B. Yeats

           Nasceu em Dublin no dia 13 de Junho de 1865. Além de poeta e dramaturgo, Yeats também foi senador irlandês e co-fundador da Abbey Theater. Suas obras eram caracterizadas pela tendência romântica exuberante e fantasiosa.

          Recebeu o Prêmio Nobel de Literatura de 1923, devido a sua poesia sempre inspirada, que através de uma forma de elevado nível artístico dava expressão ao espírito de toda uma nação.

          W.B. Yeats morreu na França, porém seu corpo foi levado a Sligo na Irlanda onde parte de sua família viveu, sua sepultura é a principal atração do local.

    
Veja também:
Escritores Irlandese - Parte 1

Escritores Irlandeses - Parte 1

         Como todos sabem, a Irlanda é conhecida pela riqueza da sua literatura. Aqui surgiram e ainda surgem grandes escritores, conhecidos mundialmente e ganhadores de prêmios importantes. Talvez, o motivo por tantos escritores sairem desta ilha, sejam as fontes de inspiração que ela possui, é inegável, para todos que já conhecem ao menos um pouco dos arredores de Dublin e do interior do país, que motivos para lindas, tristes ou alegres histórias não faltam, seja a carga histórica que país carrega, o clima, que algumas vezes torna o ambiante melancólico, ou pelas belas paisagens que se formam às margens do oceano, há algo que acontece aqui, que é capaz de iluminar a mente dos grandes escritores. Então, a partir de hoje, vamos falar um pouco sobre eles.

         James Joyce

         Nasceu em Dublin em 02 de Fevereiro de 1882. Joyce passou a maior parte da sua vida adulta morando em outros países, mas todas as suas obras estão enraizadas em Dublin e na Irlanda, inclusive, a maior parte de seus livros tem uma forte inspiração nas histórias que viveu enquanto ainda estava na Irlanda. Os principais cenários de seus romances foram extraídos de Dublin, como prédios e ruas. Suas obras mais famosas são: Ulisses, Dublinenses/Gente de Dublin, Retrato do Artista Quando Jovem e Finnegans Wake.

        

          Oscar Wilde

          Nasceu em Dublin em 16 de Outubro de 1854. Estudou na Trinity College, onde chamou muita atenção por sua criatividade, tanta, que ganhou uma bolsa de estudos para a Magdalene College (a mais famosa das faculdades de Oxford, e onde também o escritor brasileiro Vinícuis de Morais estudou com bolsa adquirida pelos mesmos méritos). A partir daí, começou a ter uma vida social extremamente agitada e que é comentada até hoje. Após bastante sucesso e festas, Oscar Wilde foi preso por "cometer atos imorais com diversos rapazes", ficou dois anos na prisão e, quando liberado, a vida não foi mais a mesma com menos amigos e muito menos dinheiro, três anos depois, em 1900, faleceu de miningite, agravada pelo álcool e pela siflis.

          Suas obras mais importantes são: O Retrato de Dorian Gray, A Alma do Homen Sob o Socialismo, A Balada do Cárcere de Reading e o Fantasma de Canterville, entre muitas outras.

Estátua de Oscar Wilde no Marrion Square

           

Newgrange

No último final de semana fomos visitar um dos mais importantes pontos turísticos da Irlanda, trata-se de Newgrange, uma ‘tumba’ do Conjunto Arqueológico do Vale do Boyne.

   Newgrange fica localizada no Condado de Meath, cerca de 1:00 hora de viagem de carro de Dublin, analisamos a hipótese de irmos de Dart até Drogheda e de lá pegarmos um ônibus até o local, porém os valores e tempo gastos em transporte não valiam a pena em comparação caso optassemos por uma agência de viagem, e foi essa decisão que tomamos, acertamos com a Over The Top Tours por 15,00 euros por pessoa + 3,00 de entrada (para estudante).

Como geralmente tem acontecido, o tempo estava a nosso favor, e apesar do frio fomos contemplados com um lindo dia de sol.

A infra-estrutura do centro de informações de Newgrange é exelente, sua praça de alimentação e museu são ótimos e o visitante já pode ter uma pequena idéia do que esperar!

O tour é realizado em grupos, um ônibus leva os turistas para o local e antes de conhecermos a tumba por dentro uma guia informa toda a história por trás do lindo cenário.

Newgrange foi construída por volta de 3200 A.C., ou seja, é mais velha até mesmo que as pirâmides do Egito e Stonehenge. Pouco se sabe sobre a história do lugar, o túmulo foi deixado intacto por todos os invasores e só foi redescoberto em 1699, sendo que parte da fachada teve que ser reconstruída com materiais que estavam no local.

A câmara mortuária é totalmente escura, exceto por um momento do ano, sempre no dia 21 de dezembro raios de sol entram e iluminam o local, fazendo de Newgrange o mais antigo observatório solar do mundo.

          Quem tem claustrofobia pode passar um pouco de trabalho ao entrar na tumba, pois o espaço entre as paredes é muito pequeno. No centro do local algumas paredes contém desenhos além de 3 bacias de pedras, onde se acredita que contivessem oferendas e ossos dos mortos, infelizmente, não temos temos fotos para mostrar tudo isso para vocês, pois é proíbido o uso de câmeras dentro da tumba. Seu teto, assim como toda sua construção foi de uma época que não havia cimento, então todas as pedras foram colocadas de maneira que encaixassem perfeitamente, impressiona saber que o lugar com seus aproximadamente 5.000 anos continue em perfeito estado!

         Adoramos o passeio, gostaríamos de ter aproveitado melhor e conhecer outros pontos turísticos da região, que é muito rica em história, porém Newgrange já valeu a viagem!!!

Garden Of Remembrance e Os Filhos de Lir

              Garden Of Remenbrance é um pequeno parque localizado próximo à Parnel Street em Dublin 1, Ele foi dedicado aos que morreram pela Libertação da Irlanda. Foi no local onde ele está cituado, que vários lideres ficaram detidos por uma noite antes de irem para a Prisão de Kilmainham. O jardim foi inaugurado em 1966 pelo presidente Eamon de Valera. 

           O ponto de maior destaque do Jardim, é uma grande escultura que apresenta cisnes saindo dos corpos de 4 crianças, Esta imagem simboliza a Lenda Irlandas dos Filhos de Lir.

              Uma das histórias mais tristes do folclore irlandês envolve o rei Lir, que adorava tanto seus 4 filhos que a madrasta deles enlouqueceu de ciúmes. Um dia ela levou as crianças até um lago e e lançou-lhes um feitiço, transformandp-as em cisnes brancos confinados às águas da Irlanda por 900 anos. O rei decretou então que nenhum cisne da Irlandapoderia ser morto (um ato que é ilegal até hoje). O fim dos 900 anos de maldição coincidiu com a chegada do cristianismo, elas recuperaram a forma humana, mas, diz a lenda, que estavam tão fracas e delicadas que morreram logo depois, mas não antes de seram batizadas.

Dalkey

Hoje encontramos nossos colegas de aula da Eden School para realizarmos uma ‘tarefa extra-classe’, fomos conhecer a cidade de Dalkey .

Dalkey é uma pequena cidade no subúrbio de Dublin, fundade pelos Vikings foi um importante porto na história da Irlanda. Como as águas próximas as Dublin eram razas e não suportavam grandes navios, Dalkey se tornou ponto de desembarque de mercadorias, para estocar tudo foram criados ‘7 pequenos fortes’, que hoje além de beleza natural são as principais atrações da cidade.

Nos fortes, onde se estocavam as mercadorias, moravam famílias Inglesas, e contavam com um sistema de defesa muito eficiente, desde degraus construídos de uma maneira a beneficiar o defensor (com diferentes tamanhos)  até arqueiros no topo da torre, alertas para atirar a qualquer momento.

O tour pelo Dalkey (Goat) Castle é guiado pelo ‘antigos anfitriões’, com muito bom humor a visita nos leva a época medieval e o preço para entrada é 5,00 euros.

                Ao sairmos do castelo, fomos conhecer um pouco mais da cidade e fazer a trilha pela costa do local, assim como a maioria dos lugares que conhecemos como Howth e Bray, a paisagem é espetacular, no final do nosso passeio, fomos presenteados com presença de golfinhos se divertindo pertinho de nós.

Escurecendo mais cedo

         Quando chegamos na Irlanda em Agosto, ficamos impressionados com o horário que começava a escurecer, já que aproveitávamos o dia até 22:30!

            Gradativamente esse tempo começou a diminuir, assim como a temperatura. Porém nos últimos dias é que notamos que as horas de sol diminuiram muito!

            Ouvimos dizer que no inverno a noite começa pelas 16:00!! O que nos deixa assustados, pois não há nada melhor que poder passear por Dublin por mais tempo durante o dia!

             Segue foto de hoje, às 17:00 como se pode ver, os dias começaram a minguar!

Rio Liffey

O rio Liffey, que corta o centro da cidade de Dublin, primeiramente era chamado de An Ruirthech, que significa ‘fast runner’. O rio nasce entre Kippure e Tonduff, nas montanhas de Wicklow, e percorre uma distância de aproximadamente 125 km entre os condados de Wicklow, Kildare e Dublin antes de desaguar no Mar da Irlanda.

O Liffey é utilizado a muitos séculos para navegação, desde a época em que os Vikings o utilizavam até os dias atuais, o rio é interligado com o Rio Shannon via o Grand Canal e o Royal Canal.

O rio fornece 60% da água para consumo,  ainda supre as necessidades da indústria local, com isso há muitos locais de tratamento de água durante todo o seu trajeto. Também é utilizado para atividades recreativas, como a Liffey Swim, que acontece entre Agosto e Setembro, juntando valentes nadadores que se aventuram nas águas geladas do rio.

Como vocês podem ver, o Liffey está presente em muitas das nossas fotos, embelezando ainda mais a paisagem de Dublin!

Fábrica da Guinness às margens do Rio Liffey

Parte mais afastado do Rio Liffey

Howth – Trilha de 10 km

Aproveitamos que ainda não está fazendo frio e fomos conhecer Howth, uma cidade no limite norte da baía de Dublin.

Acordamos cedo e mais uma vez utilizamos o DART para viajar (4,40 euros ida e volta), em cerca de 30 minutos já estávamos em Howth.

Primeiro fomos conhecer o porto da cidade, já que Howth é uma cidade de pesca comercial. Depois escolhemos fazer a trilha de 10 km (existem outras opções de caminhos menores). Conhcemos a linda paisagem de Howth, seus enormes cliffs, suas praias e a bela flora e fauna do lugar, recheada de belas flores, golfinhos, aves e leões marinhos.

                Se estiverem a fim de caminhar, tirem um dia inteiro para conhecer Howth, porém não esqueçam de levar água, comida, uma capa de chuva, um ótimo tênis para caminhada e a máquina fotográfica, pois com certeza irá tirar muitas fotos.

Trilha em Howth - Video 1

Trilha em Howth - Video 2

Trilha em Howth - Video 3

Malahide Castle

            No último final de semana aproveitamos o domingo para reunir os amigos e fazer um passeio. O destino escolhido foi Malahide, uma praia bem próxima de Dublin. Fomos de Dart (trem), saímos por volta das 11h15 da Tara Station e após uma curta viagem chegamos em Malahide.

             A cidade é conhecida por abrigar o castelo mais antigo da República da Irlanda e foi este o foco do nosso passeio, principalmente porque o tempo não colaborou muito e não tivemos a oportunidade de conhecer a praia, mas com certeza valeu muito a pena!

             Chegando na Estação de Malahide é simples encontrar o castelo, principalmente porque a maioria das pessoas também está indo para lá e porque é realmente perto da estação.

Conhecendo o Castelo

            Malahide Castle não é muito grande, mas é o tamanho da sua história que impressiona: ele foi habitado por 790 anos (de 1185 à 1975) pela família Talbot.

            As terras onde o castelo está foram concedidas pelo Rei Henrique II da Inglaterra à um cavaleiro chamado Richard Talbot em 1174. O castelo ficou pronto em 1185, mas suas torres somente foram erguidas em  1765.

             A família Talbot sofreu diversas perdas trágicas em sua história, como a Batalha de Boyne, onde 14 membros foram mortos.

             O último herteiro homem do castelo, foi Sir Milo Talbot, Sétimo Barão de Malahide e, após sua morte, em 1973, passou tudo para o nome de sua irmã Rose. Em 1975 Rose vendeu o castelo para o governo Irlandês, o motivo foi os altos impostos que era obrigada a pagar.

            Hoje a família Talbot é apenas parte da história Irlandesa, todos seus integrantes já faleceram e não houve mais continuidade do sobrenome. Rose faleceu em 2009, com 93 anos e sem deixar herdeiros.

             A visita ao interior do castelo é paga: 6,50 Euros para estudantes e 7,50 Euros para não estudantes. Para quem gosta da parte histórica da Irlanda, é um investimento que vale a pena. A visita é emocionante, podemos entrar em todos os comodos do prédio enquanto o Audio Tuor (somente em inglês) vai nos guiando e contando a história da família Talbot. O mais interessante é que todos os móveis são originais, até mesmo a mobília que a família havia vendido ou trocado o governo recuperou, então podemos ver cadeiras, armários, quadros, tapetes, brinquedos que passaram durante 7 séculos pela família.

             As paredes do castelo estão repletas de quadros, também originais, que ilustram todos os integrantes da Talbot Family, bem como pessoas que foram importantes para eles, como amigos, escritores e médicos.

             A riqueza cultural, artística e histórica do local é de arrepiar, tudo impressiona, não só pela beleza, mas pela antiguidade e ótimo estado de conservação de todos os materiais. Entrar no castelo é fazer uma verdadeira viagem através dos séculos.



Brazão da Família Talbot


•  http://www.youtube.com/user/RamoneViviana#p/u/0/FTqEeDNJymc