segunda-feira, 29 de maio de 2017

De La Paz a Puno via terrestre - Lago Titicaca, Copacabana, Isla de Los Uros

Saímos do nosso hotel em La Paz por volta das 6h da manhã da terça-feira, dia 18 de abril, com destino final em Cusco. Fizemos uma parada em Puno para conhecer a Isla de Los Uros e dormir.


A saída de La Paz é muito tumultuada, mesmo àquele horário o trânsito já é desorganizado, então o início da viagem acaba sendo um pouco caótico. A medida que fomos nos afastando da cidade grande e subindo em direção a fronteira com o Peru o trânsito foi diminuindo, até quase sumir e começamos a ser surpreendidos com paisagens lindas, de muita natureza e sempre acompanhados pela cordilheira dos andes, montanhas surpreendentemente altas e seus encantadores picos nevados.


Plantação de Quinoa 
Depois de algum tempo de viagem, começamos a enxergar o Lago Titicaca, o guia parou para que já pudéssemos fazer alguns registros do lado Boliviano do lago.



A partir daí, andamos paralelamente ao lago até chegarmos em Puno. O Lago Titicaca fica na fronteira entre Peru e Bolívia, tendo uma porção em cada país. É o lago navegável mais alto do mundo (3.800m de altitude) e, em volume de água, é o maior da América do Sul.

Quase três horas depois de sairmos de La Paz, chegamos em um ponto em que precisamos atravessar o Titicaca para seguir viagem. Todos descem da van e entram em um barquinho (2,00 bolivianos por pessoa), a van vai sozinha em uma balsa. A travessia é bem rápida, pouco mais de 5 minutos.







Esperamos nossa van chegar (levou, no máximo, 30 minutos até estarmos prontos para seguir viagem) e embarcamos. Fizemos mais um parada para apreciar as paisagens proporcionadas pelo Titicaca.





Seguindo caminho, mais uma hora  de viagem, chegamos na cidade de Copacabana. Apesar de não ser muito grande, é a principal cidade do Lago Titicaca na Bolívia. Fica na fronteira com o Peru. "Dizem" que a Copacabana boliviana foi batizada antes da Copacabana brasileira, e que a nossa recebeu esse nome em função da deles. O nome vem de kota kahuana do dialeto Ayamara, que significa "vista do lago".


 Visitamos a Igreja de Nossa Senhora de Copacabana, o principal ponto turístico da cidade. Fora isso, a cidadezinha também é bem interessante para uma caminhada, tomamos um café e pudemos reparar que há uma quantidade bem grande de hosteis por lá e muitso mochileiros pelas ruas.










Mais uma vez nosso almoço foi um "box lunch"bem completinho, como o do dia anterior.



Nos afastando um pouco do centro da cidade, já chegamos na fronteira com o Peru, onde tivemos que fazer todo o processo de imigração. Muito importante: no voo de Lima para La Paz, recebemos um série de formulário que precisaram ser preenchidos e entregues no desembarque, um deles, um papelzinho verde, é devolvido para nós, guarde muito bem esse papel, caso você não tenha ele na hora de fazer a saída da Bolívia, você precisa ir até a embaixada brasileira que, no caso, fica em La Paz, então, sempre guarde qualquer papel que receber na entrada ou saída de algum país até concluir 100% da sua viagem.

Burocracias a parte, atravessamos a fronteira, nos despedimos do nosso guia Cesar e já estávamos sendo aguardados por outra van com um guia peruano.


Nessa parte da viagem, fomos direto até Puno, mais umas 3h de viagem. A principal atração turística de Puno, o que atrai muitos turistas para lá, são as Ilhas flutuantes dos Uros.
Chegamos em Puno às 16h da tarde e fomos direto ao pier pegar o barco que nos levou até as ilhas. Existem muitos barcos, não precisa necessariamente comprar o passeio com antecedência (no caso, nós compramos), você pode adquirir um pacote no hotel em que estiver hospedado mesmo.












O Passeio é rápido,  menos de duas horas. No caminho até as ilhas o guia passa algumas informações gerais e, chegando lá, um nativo dá explicações mais específicas. Fomos recebidos com muita simpatia por uma família. Os Uros são um povo pré-colombiano que criou as ilhas flutuantes como forma de se proteger de povos invasores. As ilhas são feitas de xaxim e junco (totora) e estão em constante manutenção. Os Uros vivem integralmente nas ilhas, independente do frio ou da chuva. Ao todo são quase 90 ilhas habitadas por 300 famílias. Eles organizam um rodízio de ilhas (cada dia um conjunto de ilhas recebe turista) e nelas, após a apresentação feita pela própria família, são vendidos os artesanatos.















Mais um passeio lindo e, mais uma vez, completamente diferente de tudo que já vimos. 
Ao voltarmos para Puno, fomos jantar e seguimos para o hotel onde descansamos e nos preparamos para o próximo dia de viagem.



Em Puno ficamos hospedados no Hotel Qelqatani.




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